domingo, 17 de maio de 2015

A Bienal do Livro de Volta Redonda é recorde de público na região do Vale do Paraíba

A autora Priscila Xavier foi um dos talentos nacionais da região, que esteve autografando na edição 2015.



A II Bienal do Livro de Volta Redonda, que aconteceu no Condomínio Cultural do Instituto Dagaz, surpreende ao contabilizar mais de 22 mil pessoas durante os 4 dias de feira literária, mesmo com foco no público da cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro.

Em sua segunda edição, a Bienal já conseguiu se destacar e despertar o interesse não só do público, mas de profissionais de cidades na região do Vale do Paraíba. Organizada pelo Instituto Dagaz, contou com espaços temáticos, stands e palcos onde várias apresentações aconteceram. Além de opções de compra que ia desde lançamentos até livros com preços para todos os bolsos, a presença de livrarias e editoras não só de Volta Redonda, mas de outras cidades fluminenses, como Barra Mansa e Valença, permitiu uma variedade de publicações.

Entre os livros divulgados na Bienal, destaque para autores nacionais, em especial os da região do Vale.

O Instituto Dagaz, responsável pela realização da Bienal do Livro de Volta Redonda, que este ano aconteceu entre os dias 7 e 10 de maio, não só conseguiu destaque para o evento, mas está ajudando no incentivo a leitura e auxiliando na divulgação de jovens talentos da região do Vale do Paraíba, como a autora de literatura fantástica Priscila Xavier, de Barra Mansa.

Priscila Xavier foi um dos talentos da região que esteve na II Bienal do Livro de Volta Redonda, a qual está relançando seu romance sobrenatural, 'Herança de Sangue', que agora é uma publicação da Editora Interagir.

A autora, que lançou seu livro na Bienal do Rio de Janeiro passada, agora lança a segunda edição de seu romance de estreia com capa nova. A história de Priscila Xavier se destaca pelos lugares conhecidos no Vale do Paraíba, que para quem conhece a região facilmente são identificados como base na criação da cidade ficcional para seu livro sobre vampiros e bruxas.

A Livraria Pandora, de Barra Mansa, foi uma das que estiveram na Bienal 2015 apoiando os nacionais do Vale.

Também estiveram presente em sessões de autógrafos durante a Bienal outras autoras da Editora Interagir, como foi o caso de Elayne Aparecida Amorim que autografou 'Traduções Poéticas' e 'Enquanto os homens dormem'; Raquel Freire com os livros 'Meu amigo Astral' e 'Ninguém tem culpa: Um caso de regressão de memória'; Pit Lara com 'Tribo do Amor'; e Jô Coelho, com uma longa lista de livros, estava no evento lançando 'Do fundo do coração'. Todas da cidade de Valença, RJ.

O tema da segunda edição da Bienal foi a Diversidade e seguindo a linha de Bienais do Livro no Brasil, como as realizadas no Rio de Janeiro e São Paulo, a de Volta Redonda também contou com 'Contação de histórias', palestras e oficinas. Além de apresentações em 3 palcos, com cantores e artistas da região, que incluíram os do Projeto Dança e Magia de Barra Mansa, o Coral Abassá de Omolu e até os Sertanejos de Resende. Além de uma grande roda de capoeira, presença da FLIZO (Feira Literária da Zona Oeste do Rio de Janeiro), do Bar do Escritor entre várias outras atrações, que incluiu um super apoio de ninguém menos que a Coca-Cola.

Aconteceu encontro de autores com fãs e leitores, alguns vindos de cidades fora da região, como do Rio de Janeiro e de Paraty, além de alguns nomes dos estados de Goiás e Minas Gerais.

Os quadrinhos nacionais foram muito bem representados pela Korja dos Quadrinhos, presente na Bienal de Volta Redonda artistas como o talentoso Marcus Vinicius Rodrigues.

A publicação do Instituto Dagaz, 'A Cozinha dos Quilombos: Sabores, Territórios e Memórias', teve destaque no evento, a qual tem foco na culinária dos 29 Quilombos do Estado do Rio de Janeiro, reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Onde encontra-se fotografias das comunidades.

Para a divulgação do livro, fizeram uma exposição com fotos da publicação, dos fotógrafos Walace Feitosa e Davy Alexandry, junto com uma degustação para o público de dois pratos tradicionais dos quilombos, Carne Seca com Abóbora e Frango com quiabo, uma entrada, o Caldinho Quilombola, e uma sobremesa, a Cocada. Os pratos foram preparados pelos Chef de cozinha Julio Ramos e Iana Adour.

O Instituto Dagaz, que já é conhecido na região por outros eventos culturais, como a Mostra Cinema e Direitos Humanos, também incluiu entre os espaços temáticos uma Sala de Cinema, onde foi exibido vários curtas com temas diversos.

A Presidente do Instituto Dagaz, Marinêz Fernandes, declarou-se satisfeita com o resultado do evento desse ano, informando que a meta para a Bienal 2015 foi alcançada.

Fica a torcida para que o evento não só mantenha a qualidade, mas que as próximas edições sejam ainda melhores.

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