quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Jobs (Crítica)



Muitas vezes as pessoas não se dão conta de como é complicado alcançar um sucesso. Certas pessoas podem já nascer com o dom da criatividade e fadada ao sucesso mas até chegar lá é necessário trilhar um longo caminho para poder desfrutar dele depois. Quando Steve Jobs lançou o Ipod em 2001, gadget em que você poderia levar consigo até mil músicas em seu bolso (que depois foram ampliando para mais músicas e novos aplicativos) e logo depois foi avançado para o Iphone, Ipad, IMac entre outros, foi preciso percorrer um longo caminho que incluíam vários obstáculos, incluindo o seu temperamento difícil especialmente porque ele tinha dificuldade em trabalhar em equipe.

Em Jobs (Jobs, 2013) filme-biografia do criador da Apple Industries estrelado por Ashton Kucher, vemos como a carreira de Steve começou em 1976 quando ele trabalhava ainda na Atari e trabalhava em projetos sozinhos por ter dificuldade de se relacionar com as equipes que lhe eram fornecidas. Através do filme mostrando todas as fases da sua carreira assim como da sua vida pessoa vimos como Jobs que foi o responsável também em criar o primeiro computador de uso pessoal com o Apple II mostrando que ele já era um visionário desde daquela época ao tentar criar um mercado que ainda não existia e fazer o que ninguém achou que era possível.


Apesar de ser dono da empresa, acionistas da Apple nem sempre concordavam com a visão de Jobs que desde o começo apresentava ser hiperativo, ter pavio curto e era difícil de se relacionar com outras pessoas. Mas apesar disso tudo, ele se tornou o empresário mais criativo do ramo da informática.

Dirigido por Joshua Michael Stern e roteirizado por Matt Whiteley, o filme tem grandes chances de ser indicado ao Oscar de 2014 por conta de suas grandes atuações assim como a caracterização e maquiagem dos personagens, especialmente Ashton Kuchter que ficou idêntico ao verdadeiro Steve Jobs, até nos trejeitos do empresário mostrando como ele amadureceu como ator, especialmente em filmes dramáticos. A fotografia e a trilha sonora também são outro ponto positivo do longa assim como o roteiro que apesar do filme ter mais de duas horas de projeção, prende o telespectador na cadeira.

Jobs estreia nessa sexta-feira nos cinemas e está sendo distribuído pela Playarte.

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