O evento presta homenagem a Cacá Diegues com a exibição de uma mostra de dez filmes do cineasta e conta com a sua presença na abertura. O público poderá assistir a longas como “Bye Bye Brasil”, “Deus é Brasileiro” e “Ganga Zumba”. Sete filmes brasileiros estão em competição no evento, entre eles, “A Busca”, “Colegas” e “Juan e a Bailarina”.
O festival recebe ainda duas estreias mundiais, a de “Histórias de Arcanjo”, documentário sobre Tim Lopes, e “Viramundo”, longa que acompanha uma turnê de Gilberto Gil pelo hemisfério sul.
A estreia mundial do filme “Histórias de Arcanjo”, que narra a trajetória do jornalista investigativo Tim Lopes, teve sala lotada durante sua exibição.
A sessão contou a presença do diretor Guilherme Azevedo e do roteirista Bruno Quintella, filho de Tim. Na foto, posam Guilherme Azevedo e Bruno Quintella, diretores do documentário, além de César Oiticica Filho, que dirige “Hélio Oiticica”, filme que encerra o festival no dia 23 de abril.
O Festival
Há 15 anos, o Festival de Cinema Brasileiro de Paris funciona como uma vitrine do cinema nacional ao exibir recentes e antigas produções para o público francês. Muitos filmes estreiam mundialmente no festival, que funciona ainda como um espaço para negociação da produção brasileira no exterior.
Entre os títulos vendidos após o festival estão “Policarpo Quaresma”, de Paulo Thiago, e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto.
Além do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, a ONG Jangada, presidida por Katia Adler realiza dois festivais internacionais no Canadá, em Toronto (Brazil Film Festival) e em Montreal (Festival du Film Brésilien de Montreal). Em 2011, a ONG Jangada realizou ainda o 1st Latin American Cultural Festival no Catar, em Doha. Katia Adler é também cineasta, tendo dirigido filmes como: “Carnaval em Paris”, documentário sobre o desfile de Carnaval de Joazinho Trinta em Paris durante a Copa em 98 (1998); “Succoth, a festa da Cabana” , documentário para TV Francesa FR3 sobre a festa de Soucot em Israel. (1996); “Sem cor”, ficção sobre um menino que vende limão nos sinais do Rio de Janeiro (1991), e “A arte de ser um cientista”, documentário sobre Haity Moussatche. Como produtora, Adler foi responsável por “Só dez por cento é mentira”, documentário sobre Manoel de Barros (2009). A 15ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris recebeu no dia 18 de abril mais de 300 crianças de uma escola francesa, para a sessão do filme “Tainá 3: A Origem”, dirigido por Rosane Svartman.
O longa teve grande aceitação das crianças, que ainda discutiram alguns pontos da produção e contaram suas opiniões.
“A sessão foi um grande sucesso. Cerca de 300 crianças puderam descobrir a nossa indiazinha brasileira e demonstraram uma enorme curiosidade pela nossa cultura e história. O festival continua sendo pura emoção”, destacou Katia Adler, idealizadora do festival.
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