segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Trabalhando com Dinossauros


Um filme de Sid Bennett (Prehistoric Park). Efeitos Especiais de Jellyfish Pictures, vencedora do BAFTA de Melhores Efeitos.

Elenco:
Natasha Loring, Matt Kane, Peter Brooke, Richard Dillane, entre outros.

Produção:
Nick Hill, Genevieve Hofmeyr, Tom Pridham, Marvin Saven e Josh Wilkins.

TRABALHANDO COM DINOSSAUROS

O cineasta Sid Bennett está acostumado ao mundo das aventuras fantásticas. Já dirigiu Prehistoric Park, para a ITV, em conjunto com a Impossible Pictures, e também produziu a série da BBC: Andando com Dinossauros!

O diretor comenta que as séries mesclavam a linha narrativa, com elementos fantásticos, reunidos a estudos de História Natural sobre dinossauros, além de mostrar efeitos especiais de última geração.

Sid Bennett vive no Reino Unido, um dos países lideres na produção de imagens e efeitos gerados por computador para televisão, logo, ele considerou o momento ideal para canalizar todos esses recursos para um longa-metragem.

“Se um programa de TV precisa de dinossauros, pode apostar que vão procurar por uma companhia inglesa para fazer os efeitos”, diz o diretor. “Hollywood tem blockbusters de sucesso como Jurassic Park, mas o Reino Unido tem um talento fantástico para criar CGI, especialmente para a televisão, e já recebemos dezenas de prêmios por esse trabalho. Por conta de toda essa experiência, percebi que podíamos fazer algo melhor que os americanos com a história certa, dai surgiu Projeto Dinossauro.

Usando técnicas de documentarista, o diretor optou pela linguagem intrínseca ao estilo ‘imagem encontrada’ para contar essa aventura familiar repleta de dinossauros para o filme Projeto Dinossauro. Isso porque, até agora, uma das diferenças entre os demais filmes e o estilo ‘imagem encontrada’, é o fato deles fugirem aquele modelo padrão, misturando o estilo de filmagem do cinema documentário, ao cinema de ficção.

O diretoir comenta que essa é a primeira vez que um filme desse tipo é feito com foco no público familiar e jovem, pois filmes como A Bruxa de Blair, Cloverfield – Monstro e Atividade Paranormal são filmes feitos para outro tipo de público e mais adulto.

Desde o princípio, Sid Bennett apostou na ideia de centrar seu estilo fotográfico na presença de uma equipe profissional de documentários, envolvida na busca por uma criatura ancestral e mítica. “Se estamos falando de uma equipe profissional de documentários, estamos falando de um bom cinegrafista”, explica o criador do conceito. “E se você também tem um bom operador de som, a qualidade do seu material vai ser bastante alta e agradável de se olhar. Além disso, não apostamos tudo em uma única câmera. Também temos diversas mini-cameras de alta resolução voando por todos os lados!”.

“Com a qualidade das câmeras modernas, as imagens chegam a ser bastante semelhantes às vistas no cinema, especialmente se levarmos em conta o fato de os ângulos não ficarem limitados aos formatos tradicionais e completamente inexistentes em todos os filmes de ‘imagem encontrada’”, analisa o diretor. “Deixamos o efeito de câmera na mão afetar nossas imagens quando os personagens, de fato, estão correndo para se salvar, aí não tem jeito! Mas é por uma boa causa e feito com propósito. Tudo fica mais empolgante e continuamos com diversas opções de ângulos. Fizemos tudo de uma forma que pareça novo e divertido!”

Para o produtor Nick Hill, essa nova visão dos filmes de ‘imagem encontrada’ criada por Sid Bennett foi a maior razão para ele se envolver com a produção.

“Acreditamos na força do estilo ‘imagem encontrada’ e em sua relevência para o público’, comenta o produtor. “E, nem de perto, é apenas um jeito fácil e mais barato de se produzir um filme. Basta olhar para Cloverfield – Monstro. O orçamento foi gigantesco e o filme se apoiou no mesmo conceito de alguém ter encontrado uma câmera amadora cheia de imagens assustadoras”.

De acordo com Nick Hill, “uma das coisas mais interessantes dessa linguagem é o fato de todo mundo estar se acostumando a ela, especialmente os mais novos, afinal de contas, a maior parte dos videos caseiros do mundo todo está sendo filmada em telefones. Há alguns anos, me disseram que a Nokia era a fabricante de câmeras mais bem sucedida do mundo; e fazia todo o sentido”, explica. “Essa é a linguagem da garotada. Eles entendem esse tipo de filmagem, suas dificuldades e vantagens. Logo, pensamos em usar tudo isso para dar mais realismo e mostrar criatividade em nosso filme.”


Fonte:
Release e informações via @annylucard, enviado pela PlayArte por www.espacoz.com.br.

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