Por Anny Lucard
O novo filme da franquia milhonária do produtor Steven Spielberg, que foi inspirada nos personagens e livro 'Jurassic Park' de Michael Crichton, 'Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros', mostra o que aconteceria se o sonho do idealizador do primeiro parque, John Hammond, o qual foi interpretado brilhantemente pelo falecido Richard Attenborough, tivesse se tornado realidade e o parque dos dinossauros fosse aberto ao público em geral.
Com direção de Colin Trevorrow, que fez um ótimo trabalho ao substituir Steven Spielberg (que assina só a produção) como diretor da franquia, o filme tem todo o encanto e também o terror de 'Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros'.
A ideia do roteiro, escrito pelo próprio diretor junto com Rick Jaffa, Amanda Silve e Derek Connolly, não é só resgatar todas as sensações do primeiro filme e mostrar vários dinossauros em 3D, mas também falar dos problemas que um parque temático possui. As dificuldades de manter algo que recebe milhares de pessoas anualmente e as complicações ampliadas, quando se trata de um lugar com animais perigosos. Nesse caso, com animais extintos de uma época que não existia seres humanos e incluindo os tipo carnívoros. Porque além dos doces dinossauros herbívoros, claro que o parque teria que ter sua cota de Velociraptores e um belo T-Rex.
Outro assunto destacado é a questão dos limites da ciências, até onde os cientistas podem ir ao lidar com a genética das espécies. Tem também a questão do dinheiro e de como animais criados totalmente em laboratório, podem serem usado pelo seres humanos. Seus direitos como seres vivos.
Mesmo com algumas complexas questões, a produção tem seu roteiro moldado para ser um bom Filme Catástrofe, só que no lugar de terremotos ou asteroides "apocalípticos", há um híbrido com T-Rex e outras coisas não classificadas. No caso, uma dinossaura híbrida, criada em isolamento, que desencadeia a catástrofe. Isso porque, ao invés de se deixar estudar pelos humanos a sua volta, a esperta fêmea passa a estudar tudo e todos a suas volta, para então conseguir escapar de sua jaula.
No papel do "Domador de Velociraptores" Owen, Chris Pratt é uma atração extra do novo parque. Além do personagem especialista em lidar com animais ferozes, é o tipo do cara que todos vão querer ao seu lado na hora de uma situação difícil.
Os efeitos visuais são de última geração e o 3D ajuda a fazer a imersão no filme, mas também funciona no 2D, pois é uma produção 100% Filme Catástrofe, com Dinossauros, então é feito para deixar o público sem fôlego.
Além dos vários efeitos que tornam a produção espetacular, um diferencial de 'Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros' é que o 'Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros' é mencionado, ao longo de todo o filme, com várias referências visuais inclusive. Seja em momentos que lembram algum acontecimento de 'Jurassic Park', ou uma referência ao primeiro parque que não é ignorado a existência na trama. A história só teve o "trágico incidente" com os dinossauros levemente distorcidos, ou ninguém iria se interessar em visitar o parque Jurassic World. E tornando a história uma lenda sombria, logo até "item de colecionador" do antigo parque passam a serem negociados, como uma camisa que nunca foi vendida, já que o parque nunca chegou a abrir para o grande público.
Como a maioria das produções de Steven Spielberg, 'Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros' mantém o foco na família, no realismo fantástico e na compaixão pela vida, mesmo em meio a muita correria, mortes e violência. Por isso, antes de tudo, o filme é uma ótima diversão para pais e filhos assistirem no cinema.
Vale um destaque especial para a música de Michael Giacchino, que mantém o ritmo do filme, ao mesmo tempo que dá ao público uma sensação de encanto e também nostalgia, ligando o novo filme ao primeiro da franquia de uma forma magistral.
'Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros' estreia amanhã, dia 11 de junho, nos cinemas de todo o Brasil, em cópias legendadas e dubladas, para salas 2D e 3D.
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