Por Anny Lucard
Inspirado no universo ficcional do game 'Warcraft', um grande sucesso da Blizzard Entertainment, o filme 'Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos' (Warcraft - The Beginning, 2016) tem como base o game 1, 'Warcraft: Orcs & Humans' (lançado na década de 1990), o qual mescava referência de famosos jogos de RPG da época, como 'Dungeons & Dragons', e jogos de cartas colecionáveis, como 'Magic'. Assim como claras referências as histórias fantásticas do autor J.R.R.Tolkien.
Diferente dos filmes baseados nos livros de J.R.R.Tolkien, esse primeiro filme sobre o universo de 'Warcraft' chega as telonas apresentando uma história para quem nunca ouviu falar dos games. Um universo de pura fantasia com um roteiro com começo, meio e fim, onde a ação gira em torno de 3 personagens, Dorotan, Lothar e Garona. O diretor Duncan Jones, filho de David Bowie, parece ter optado por se inspirar no estilo dos videos clips na hora de idealizar o filme, que ao invés de cenas longas e arrastadas como vistas em outras produções do gênero, tem ação e resolução de acontecimentos e dilemas em ritmo de um clip, só que em forma de longa metragem.
Com a opção de começar e finalizar a história no primeiro filme, sem deixar de inseri um gancho para uma possível continuação, o diretor de 'Warcraft' permite que não só os fãs do game se interessem pelo filme, assim como os que curtem fantasia em estilo saga épica, mas também aqueles que não comece o universo do game.
Claramente inspirado no primeiro jogo, o filme tem o humano Lothar (Travis Fimmel), como um dos principais personagens, dividindo as atenções com o orc Durotan (Toby Kebbel), além dos dois há a personagem Garona interpretada pela atriz Paula Patton, que se destaca no decorrer da jornada.
O roteiro narra a história da chegada de um grupo de orcs ao mundo humano, no qual seres, como elfos e anões, co-exitem pacificamente. Um tempo onde a magia também era usada, mas nem sempre de forma benéfica e onde os seres que conseguiam manipular magicamente o mundo; nem sempre resistiam a tentação imposta pelo poder e o usavam para subjugar outros seres e até povos, pelo medo.
Mesmo sendo o relato inicial da invasão dos orcs, a trama segue um roteiro com começo, meio e fim, onde o usou do estilo "video clip" pelo diretor, deu um ritmo acelerado ao filme, concluindo situações envolvendo os três personagens em evidência, de forma que a produção não tem um dos irritantes "continua no próximo filme", como acontece em outras do gênero. Isso porque o roteirista Charles Leavitt (que divide os créditos com o diretor) pegou a história e personagens de Chris Metzen e usa o velho e bom gancho, cria um roteiro fechado, mas que pode continuar ou não em um próximo filme.
Vale destaque para a trilha sonora, bem elaborada e em perfeita harmonia com a produção, assim como em relação ao visual espetacular do filme que com o uso de recursos dos mais modernos, cria um universo grandioso e de puro encantamento ao espectador, em especial para os fãs de fantasia da linha Tolkien, com personagens ficcional incrivelmente realistas, como os orcs, assim como lugares fantásticos, como as grandiosas cidades dos reinos no mundo humano. A fotografia belíssima funciona bem tanto para 3D, como para 2D.
Com distribuição da Universal Pictures, 'Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos' estreia amanhã, dia 2 de junho, nos cinemas brasileiros. Com cópia dublada e legendada em português, na versão 2D e 3D. Para os fãs do game e/ou que curtem leitura do gênero, a Editora Record está lançando dois livros inspirados no lançamento do filme de 'Warcraft', 'Warcraft - Livro do Filme Oficial' (novelização do roteiro do filme) e 'Warcraft - Durotan' (um prequel do filme, com foco no personagem Dorotan).
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Fonte: Universal
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